O festival do GP Bento Gonçalves teve vários pontos positivos e algumas constatações. No setor das apostas, por exemplo, o sucesso foi absoluto, com o MGA atingindo R$ 568.945,71 via JCB, e R$ 151.131,75 vis JCSP, perfazendo um total de mais de 720 mil reais, algo que, somado aos valores apostados nos grupos credenciados de remates e duelos, beira a casa de um milhão de reais.
Outro fator de alta relevância foi o numeroso público presente nas dependências do hipódromo, isso sem falar que nessa oportunidade grande parte dos presentes estavam engajados com as disputas, tanto que em quase todas as provas era comovente a vibração e comemoração nos metros decisivos das corridas.
Seguindo ainda por esse mesmo norte, outra questão impressionante foi o número de animais inscritos na programação. Para se ter uma ideia, os cento e cinquenta cavalos que participaram da festa do Bento, ocupam um terço da lotação da vila hípica.
Em relação as constatações, fica cada vez mais notório que a única maneira de se buscar uma renovação de turfistas é com corridas aos finais de semana. Por óbvio que não teremos o mesmo público de um dia de Bento em todos sabados ou domingos, porém, se a diretoria conseguir agregar e mesclar outros atrativos aos seus páreos, é possível tornar o clube em uma espécie de parque, e/ou centro de eventos, o que por via de consequencia poderia trazer um público diferente para dentro da entidade. Outra situação bem clara, é que seja durante a semana ou aos finais de semana, precisaremos entender e aceitar que iremos concorrer com as corridas internacionais, pois as mesmas além de render mais ao Jockeys Clubs, já caíram nas graças dos apostadores.
Para finalizar, o que ficou de mais importante após a festa gaúcha, é que o turfe brasileiro ainda tem muita lenha para queimar, basta apenas seguir se remodelando e buscando alternativas criativas.